Nesta obra, Marguerite Yourcenar juntou ensaios muito diversos e em sua maioria recentes, onde dominam alguns dos seus temas preferidos: a história – com páginas consagradas ao advento do cristianismo em Inglaterra –; a arte – através dos textos sobre a pintura de Dürer –, ou a militância energética em prol do respeito pela Natureza. Mas a autora não deixa de lado o mundo moderno e dá-nos conta das suas reflexões sobre «a sinistra facilidade de morrer» que sentiram aqueles que, nos anos setenta, se imolaram pelo fogo em sinal de protesto. O gosto de Yourcenar pelas civilizações orientais exprime-se através de estudos sobre «a nobreza da derrota» dos guerreiros japoneses, sobre o erotismo da Índia medieval ou o budismo Tântrico. A escritora refere-se também ao seu próprio trabalho explicando, por exemplo, o método rigoroso exigido pelo romance histórico. Estes ensaios formam um conjunto heterogêneo que é, no seu todo, uma reflexão sobre o passado e o presente, o gosto pela arte e pela meditação sobre a vida. O pensamento de Yourcenar é aqui, como nos seus outros livros, de uma densidade admiravelmente servida por uma prosa fora do comum cuja força atinge por vezes a do discurso poético.
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Nesta obra, Marguerite Yourcenar juntou ensaios muito diversos e em sua maioria recentes, onde dominam alguns dos seus temas preferidos: a história – com páginas consagradas ao advento do cristianismo em Inglaterra –; a arte – através dos textos sobre a pintura de Dürer –, ou a militância energética em prol do respeito pela Natureza. Mas a autora não deixa de lado o mundo moderno e dá-nos conta das suas reflexões sobre «a sinistra facilidade de morrer» que sentiram aqueles que, nos anos setenta, se imolaram pelo fogo em sinal de protesto.
O gosto de Yourcenar pelas civilizações orientais exprime-se através de estudos sobre «a nobreza da derrota» dos guerreiros japoneses, sobre o erotismo da Índia medieval ou o budismo Tântrico. A escritora refere-se também ao seu próprio trabalho explicando, por exemplo, o método rigoroso exigido pelo romance histórico.
Estes ensaios formam um conjunto heterogêneo que é, no seu todo, uma reflexão sobre o passado e o presente, o gosto pela arte e pela meditação sobre a vida. O pensamento de Yourcenar é aqui, como nos seus outros livros, de uma densidade admiravelmente servida por uma prosa fora do comum cuja força atinge por vezes a do discurso poético.
Extraído da Synopsis Wook