Como se manifesta a experiência quotidiana nas zonas de habitação da nossa cidade? Existe ainda um modo de pensar, um padrão de comportamento, um momento nas relações capaz de constituir um terreno comum sobre o qual possamos fundar uma confiança recíproca? Ou serão a fragmentação e a precariedade processos tão profundos que aumentam a distância social e a indiferença? Os outros serão apenas uma ameaça ou, pelo contrário, sujeitos com os quais temos o dever de conviver e cooperar? O que prevalece, o medo ou a confiança?
Zymunt Bauman, sociólogo polaco radicado em Inglaterra, é considerado um dos mais atentos observadores das contradições do mundo moderno e pós-moderno. Bauman não procura as leis absolutas do comportamento humano, nem tão-pouco as enreda numa crítica moral, antes se concentra nos laços que permitem a vivência em comum e que tendem a desaparecer.
"Bauman fala da importância de saber viver com o desconhecido (o que é estranho), reduzindo para níveis toleráveis a ‘mixofobia’ existente em todas as sociedades e indivíduos. O livro termina em clave optimista, apelando ao exercício, à escala planetária, da compaixão e da solicitude (‘qualidades exclusivamente humanas’)." JMS, Diário de Notícias
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Como se manifesta a experiência quotidiana nas zonas de habitação da nossa cidade? Existe ainda um modo de pensar, um padrão de comportamento, um momento nas relações capaz de constituir um terreno comum sobre o qual possamos fundar uma confiança recíproca? Ou serão a fragmentação e a precariedade processos tão profundos que aumentam a distância social e a indiferença? Os outros serão apenas uma ameaça ou, pelo contrário, sujeitos com os quais temos o dever de conviver e cooperar? O que prevalece, o medo ou a confiança?
Zymunt Bauman, sociólogo polaco radicado em Inglaterra, é considerado um dos mais atentos observadores das contradições do mundo moderno e pós-moderno. Bauman não procura as leis absolutas do comportamento humano, nem tão-pouco as enreda numa crítica moral, antes se concentra nos laços que permitem a vivência em comum e que tendem a desaparecer.
"Bauman fala da importância de saber viver com o desconhecido (o que é estranho), reduzindo para níveis toleráveis a ‘mixofobia’ existente em todas as sociedades e indivíduos. O livro termina em clave optimista, apelando ao exercício, à escala planetária, da compaixão e da solicitude (‘qualidades exclusivamente humanas’)."
JMS, Diário de Notícias